
Ficha de Identificação da Espécie

Nome da Espécie: Cupressus sempervirens L.
Nome Comum: Cipreste dos cemitérios, cipreste, cipreste comum, cipreste de Itália, falso cedro.
Origem: Europa e Ásia.
Início da Floração: Fevereiro
Fim da Floração: Abril
Flor/Inflorescência: Cone





Localização no Mapa da Escola















Descrição:
O cipreste comum é uma árvore que se mantém verde o ano todo, pode atingir 35 m de altura. O seu troco é geralmente reto e colunar, com casca cinzenta, fibrosa e estriada longitudinalmente. A copa é piramidal. As folhas são verdes escuras, reduzidas a pequenas escamas de 0,5 a 1mm, com uma pequena glândula resinífera no dorso, agudas, imbricadas, opostas, rígidas e aplicadas no ápice. Os cones masculinos são ovóides, de 4 a 8mm, sendo produzidos em grande número, cada um na terminação de um raminho. Os cones femininos encontra-se na mesma planta, e são elipsóides ou subglobulosos, no inicio de cor verde passando logo a cinzento amarelado e lustrosos, tornando-se lenhosos. As glândulas são globulosas com 25 a 40 mm e com 8-14 escamas acinzentadas. Cada escama produz à volta de 6 a 20 sementes com asa estreita. Floresce na primavera ou finais do inverno, e as pilhas amadurecem no Outono do ano seguinte, permanecendo muito tempo na árvores sem abrirem.
Tipo de Reprodução: Monóica (o mesmo indivíduo apresenta órgãos sexuais dos dois sexos)
Forma de Vida: Árvore
Tipo de Fruto: Gálbula
Consistência: Seco
Maturação: Setembro
Tipo de Folha: Simples
Inserção da Folha: Imbricado
Margem da Folha: Inteira
Forma da Folha: Agudo
Perenidade: Perenifólia
Habitat: Montanhas semiáridas do Mediterrâneo oriental e Medio Oriente, com grandes amplitudes térmicas e baixa disponibilidade hídrica.
Observações: Esta espécie é normalmente conhecida em Portugal, por cipreste dos cemitérios, sendo uma arvore normalmente utilizada na arborização destes locais, por possuir uma raiz vertical, não interferido com as campas, e pelo seu fuste indicar o caminho para o céu. Por esse facto, ate há poucos anos, raramente era utilizada noutros tipos de arborização, por ser considerada uma árvore fúnebre, que trazia infelicidade. No entanto, antes do aparecimento dos cemitérios, esta espécies era plantada em muitas casas solarengas, principalmente no Vale do Rio Douro, na zona demarcada do Vinho do Porto, sendo considerada símbolo de nobreza.
Atualmente, ainda é a espécie mais utilizada na arborização dos cemitérios, é utilizada vulgarmente em jardins, parques e arruamentos, para formar sebes, que servem de proteção aos ventos, em repovoamentos florestais ou como árvore ornamental.
Aplicações: A sua madeira, de cor amarela é de textura fina, não resinosa, mas aromática (liberta um odor semelhante ao do cedro). É resistente e fácil de trabalhar, própria para mercearia, escultura, construção, carpintaria, etc., tem sido também muito utilizada na construção naval. Atualmente é muito apreciada na carpintaria e tornearia. As pinhas dos ciprestes possuem muitos taninos, sendo utilizados na medicina popular para reter todos os tipos de líquidos. Os vapores de essência de ciprestes são igualmente utilizados para acalmar a tosse convulsa.
Galeria de Imagens da Espécie

![]() CipresteCrédito Fotográfico: Inês Santos - AEPAN | ![]() PorteCrédito Fotográfico: Inês Santos - AEPAN |
---|---|
![]() Pormenor da Glábula (pré-deiscente)Crédito Fotográfico: Inês Santos - AEPAN | ![]() Detalhe da FolhaCrédito Fotográfico: Inês Santos - AEPAN |
![]() Pormenor do TroncoCrédito Fotográfico: Inês Santos - AEPAN |