

Nome da Espécie: Ilex aquifolium L.
Nome Comum: Azevinho, zebro, pica-folha, visqueiro, xardo
Origem: Sul e oeste da Europa, norte de África e oeste da Ásia.
Na Península Ibérica é especialmente abundante nas regiões setentrionais (regiões do norte).
Início da Floração: Abril
Fim da Floração: Julho
Flor/Inflorescência: Cacho
Ficha de Identificação da Espécie

Localização no Mapa da Escola










Descrição:
Espécie sempre-verde, dioica, que possui um porte arbustivo ou arbóreo, podendo atingir 20 m de altura. Tronco direito com casca lisa e cinzenta, tornando-se rugosa com a idade. Folhas simples, alternas, lanceoladas ou ovado-oblongas, coriáceas e lustrosas na página superior, onduladas e de margem espinhosa, por vezes praticamente lisa. As flores são pequenas, até 1 cm de diâmetro, brancas, funcionalmente unissexuais e surgem em pequenos cachos na zona de inserção das folhas. O fruto é uma drupa carnuda, esférica até 1 cm de diâmetro e com 4 a 5 sementes, muito atrativo pela sua cor vermelho-vivo.
Tipo de Reprodução: Dióica (os sexos se encontram separados, em indivíduos diferentes)
Forma de Vida: Árvore
Tipo de Fruto: Drupa
Consistência: Carnudo
Maturação: Outubro
Tipo de Folha: Simples
Inserção da Folha: Alterna
Margem da Folha: Espinhosa
Forma da Folha: Lanceolado
Perenidade: Perenifólia
Habitat: Ocorre espontaneamente em bosques e matagais húmidos, carvalhais e nas margens de água, bem como em encostas montanhosas ensombradas da sua área de distribuição, até 1600 m.
Observações: Conhecida pela sua beleza e particularmente pela utilização ornamental na quadra natalícia, o azevinho tornou-se raro enquanto planta espontânea, pelo que houve necessidade de a proteger por Lei através do Decreto-Lei nº 423/89, de 4 de Dezembro, que proíbe a colheita dos seus ramos e o corte na meio natural.
O epíteto específico - aquifolium - deriva da alusão às garras de águia com as quais, a margem das suas folhas se assemelha.
Aplicações: É uma das espécies mais cultivada como ornamental em parques e jardins pela sua beleza e resistência à poluição. Possui uma madeira dura, difícil de trabalhar, contudo apreciada para trabalhos de marcenaria. Como planta medicinal, às folhas são atribuídas propriedades diuréticas e os frutos, que são tóxicos, são purgantes e provocam o vómito.
Galeria de Imagens da Espécie

![]() Pormenor do troncoCrédito Fotográfico: Mário Correia - AEPAN | ![]() Pormenor do frutoCrédito Fotográfico: Mário Correia - AEPAN |
---|---|
![]() Pormenor da folhaCrédito Fotográfico: Mário Correia - AEPAN | ![]() Azevinho (masculino)Crédito Fotográfico: Mário Correia - AEPAN |
![]() Pormenor da Flor masculinaCrédito Fotográfico: Mário Correia - AEPAN | ![]() Pormenor da folhas jovens e frutoCrédito Fotográfico: Mário Correia - AEPAN |
![]() Azevinho - PorteCrédito Fotográfico: Mário Correia - AEPAN |